Santa Mãe... Há tanto tempo que não escrevo no meu Blog... De facto o tempo não é muito mas hoje apetece-me deixar uma palavra.Ando a ler um livro muito interessante do Pe. Alberto Brito, sj e da Laurinda Alves. No inicio pensei em desistir de o ler porque está feito em forma de entrevista, mas deixei-me vencer por esse estilo literário, que não aprecio muito, e liguei-me ao conteúdo.
Há nele conteúdos que me fazem pensar muito. Um deles é a forma como se escuta.
Escutar não é só estar frente a frente a alguém e «ouvi-lo» pronunciar simplesmente silabas, mas é perceber o que aquela pessoa me está a querer comunicar com aquelas palavras. Escutar não é fazer um exame morfológico, espiritual e psicológico do que a pessoa me está a dizer.
Escutar é ouvir na profundidade, é silenciar o tumulto do que vai dentro de nós, para dar espaço ao tumulto que vai dentro do outro e que deseja encontrar-se connosco.
Escutar é uma arte, uma arte de muito silêncio. Não é uma arte de receitas que deram certo comigo e agora vou dá-las ao outro! Nada disso!!!!
Escutar é colocar-se «nei pani dell'altro» (como se diz em italiano) e a-colher tudo, tudo, tudo o que está dentro do outro que tenho diante de mim.
Escutar não se aprende na faculdade, em cursos e workshops... escutar é uma postura de vida!
Há nele conteúdos que me fazem pensar muito. Um deles é a forma como se escuta.
Escutar não é só estar frente a frente a alguém e «ouvi-lo» pronunciar simplesmente silabas, mas é perceber o que aquela pessoa me está a querer comunicar com aquelas palavras. Escutar não é fazer um exame morfológico, espiritual e psicológico do que a pessoa me está a dizer.
Escutar é ouvir na profundidade, é silenciar o tumulto do que vai dentro de nós, para dar espaço ao tumulto que vai dentro do outro e que deseja encontrar-se connosco.
Escutar é uma arte, uma arte de muito silêncio. Não é uma arte de receitas que deram certo comigo e agora vou dá-las ao outro! Nada disso!!!!
Escutar é colocar-se «nei pani dell'altro» (como se diz em italiano) e a-colher tudo, tudo, tudo o que está dentro do outro que tenho diante de mim.
Escutar não se aprende na faculdade, em cursos e workshops... escutar é uma postura de vida!





Observa-te quando andas num caminho escarpado e perigoso. Tu tens medo e enrijeces. Continuas de pé sustentada unicamente pelo medo de cair. E, ao menor imprevisto, tu te contrais ainda mais; aí é a queda. Em compensação tu decides passar além desse medo, e entras num movimento diferente. Tu não te tornas rijida por causa do medo; o teu corpo move-se livremente. Correndo o risco de cair, tu encontras um equilibrio que te dá, a todo o instante o movimento certo. Se vem um imprevisto, tu não te crsipas; ao contrário, tu caminhas com agilidade. E não cais pois estás integrado ao exterior. A vida com o seu stress, relações forçadas e perigos que comporta é como esse caminho escarpado: uma realidade complicada. Podemos nos endurecer e enrijecer quando nos defrontamos com um problema. Podemos também abrir-nos a esse problema, soltar-nos, e aceitar encontrar uma solução nova.
É necessário fazer o jogo da vida. No entanto, para fazer esse jogo devemos saber amar e aceitar o risco a cada instante. 

