
Não é que errar atraia um castigo. Mas, como temos medo ou vergonha de confessar os nossos erros! Será que vão nos perdoar? Muito provável que sim. O escritor libanês Gibran, com muita sabedoria diz que: «se nós contarmos uns aos outros os nossos maiores erros, acabaremos rindo juntos pela falta de originalidade». E então... por que esconder?
Erro contado e perdoado é libertação na certa. Para manter o cadáver no porão? Melhor enterrá-lo no cemitério.
Nós, humanos, somos muito limitados. Se somos iluminados pela frente, projectamos a sombra pelas costas, e ela será tanto maior quanto maior for a luz que nos ilumina pela frente. E não há como escapar dela, reconhecê-la, aceitá-la e iluminá-la. Caso contrário, ficaremos apenas olhando e criticando a sombra dos outros, e condenando os outros estaremos condenado-nos a nós mesmos. Solidarizarmo-nos no erro é um passo importante para agirmos na misericórdia, e assim recuperamos o bom humor.
1 comentários:
Boa noite Sofia! Tens mesmo razão. A nossa vida seria muito mais simples e talvez facíl se soubéssemos aproveitar as nossas faltas. Eles muitas vezes são uma boa escola de vida, e também de humildade. Saber aproveitar das nossas faltas, saber aproveitar dos nossos limítes... seria muito bom, mas ainda não é....e aqui estamos.
Gostei muito deste primeiro post. Continua!!
Um abraço de amizade
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