Fica sabendo que, nos últimos dias, surgirão tempos difíceis. As pessoas tornar-se-ão egoístas, interesseiras, arrogantes, soberbas, blasfemas, desrespeitadoras dos pais, ingratas, ímpias, sem coração, implacáveis, caluniadoras, descontroladas, desumanas e inimigas do bem, traidoras, insolentes, orgulhosas e mais amigas dos prazeres do que de Deus. Conservarão uma aparência de piedade, mas negarão a sua essência.Procura evitar essa gente. São desses, alguns que se introduzem nas casas e cativam mulheres mundanas, carregadas de pecados e subjugadas por toda a espécie de paixões, que estão sempre a aprender, mas são incapazes de chegar algum dia à verdade. Do mesmo modo que Janes e Jambres se opuseram a Moisés, assim estes se opõem à verdade. É gente de mente corrupta e inapta para a fé. Mas não irão longe, pois a sua insensatez tornar-se-á patente a todos, como aconteceu com os primeiros. (2Tm 3,1-9)
E brotou do meu coração a seguinte reflexão…
Muitas vezes como pessoas andamos a picar aqui e a picar ali, a agarrar aqui e a agarrar ali… Estar preso traz-nos segurança… Só que quanto mais presa, mais me torno incapaz de chegar à verdade, à essência do meu ser.
Aí vem a desilusão, vem a tentação de querer abandonar tudo… Tudo em nome de uma pseudo-verdade que se quer encontrar, que se quer viver… e de facto nunca, nunca se chagará à Verdade.
Verifica a que paixões andas presa e a que espécie de «fragilidades» andas mais carregada.
Acolhe tudo isto, entrega as a Jesus e Ele que torna todo o jugo suave e toda a carga leve… Ele mesmo te acariciará.




Observa-te quando andas num caminho escarpado e perigoso. Tu tens medo e enrijeces. Continuas de pé sustentada unicamente pelo medo de cair. E, ao menor imprevisto, tu te contrais ainda mais; aí é a queda. Em compensação tu decides passar além desse medo, e entras num movimento diferente. Tu não te tornas rijida por causa do medo; o teu corpo move-se livremente. Correndo o risco de cair, tu encontras um equilibrio que te dá, a todo o instante o movimento certo. Se vem um imprevisto, tu não te crsipas; ao contrário, tu caminhas com agilidade. E não cais pois estás integrado ao exterior. A vida com o seu stress, relações forçadas e perigos que comporta é como esse caminho escarpado: uma realidade complicada. Podemos nos endurecer e enrijecer quando nos defrontamos com um problema. Podemos também abrir-nos a esse problema, soltar-nos, e aceitar encontrar uma solução nova.
É necessário fazer o jogo da vida. No entanto, para fazer esse jogo devemos saber amar e aceitar o risco a cada instante. 

